quarta-feira, 1 de junho de 2016

Não faça dieta! Faça reeducação alimentar!


De acordo com o Ministério da Saúde, a OBESIDADE e o SOBREPESO já matam mais que a Aids no Brasil. São cerca de 80 mil mortes por ano.

Segundo uma pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) o número de brasileiros acima do peso já passa de 82 milhões de adultos e, o pior, este número não para de crescer.

Segundo o Dr. Rubens Amaral, nefrologista que enfrenta diariamente os efeitos da obesidade e sobrepeso em seus pacientes, vivemos uma epidemia global de Obesidade. Segundo ele, a medicina perdeu o combate contra a obesidade e a tendência é que em breve os efeitos sejam devastadores para toda a humanidade.

Para o Dr. Rubens Amaral, a Obesidade e o sobrepeso já são as principais causas de morte no mundo atualmente, matando mais que a guerra, a violência urbana e, ironicamente, a fome. De acordo com este especialista, isso se deve ao fato de a obesidade e o sobrepeso desencadearem diversos problemas de saúde, que poderiam ser evitados, caso as pessoas mantivessem seu peso ideal, como:
Este problema é ainda mais grave para as MULHERES!!!

Segundo os especialistas, a tendência é que as mulheres sejam as principais vítimas desta epidemia global nos próximos anos. O motivo para isso é inacreditável!!!

Mulheres fazem mais regimes e dietas que homens!!!
Por mais absurdo que pareça, a primeira vista, cientistas e pesquisadores do mundo todo chegaram a uma conclusão surpreendente: NÃO FAÇA DIETA!

A explicação para isto foi publicada pela Frontiers of Psychology em 2013, em que explicam o efeito “what the heel” (algo como “que se dane”, em uma tradução livre). Segundo a publicação, estudos realizados com milhares de pessoas por todo o mundo mostram um elevado ganho de peso em médio prazo para todas as mulheres que fizeram algum tipo de regime ou dieta.

Em uma pesquisa feita com 20 mulheres que fizeram regimes e dietas, após um período de pouco tempo, 15 delas haviam apresentado ganho de peso superior ao peso perdido durante a dieta, o famoso efeito sanfona.

Além de todos os problemas físicos que a obesidade e o sobrepeso causam, nas mulheres existe um efeito ainda mais devastador, A DEPRESSÃO. A depressão, por sua vez, é um fator que atrapalha o emagrecimento, jogando as mulheres, do mundo todo, em um ciclo vicioso de tentativas frustradas de emagrecer, depressão, culpa e engordar cada vez mais.

Diversas pesquisas mostram que mulheres acima do peso tendem a se fecharem em casulos por não se acharem bonitas ou atraente, encontrando conforto no alimento e engordando cada vez mais. Por outro lado, homens de todo mundo, talvez por conta dos padrões vigentes impostos pela mídia, demonstram cada mais rejeição às mulheres que estão acima do peso.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Alimentos Orgânicos


 
Em relação aos alimentos convencionais, os orgânicos contém mais minerais como ferro, selênio e potássio.
Uma alimentação balanceada é importante em qualquer fase da vida, pois é a garantia de uma vida saudável. Entretanto, precisamos ficar atentos aos alimentos que colocamos em nosso prato, pois muitos deles fazem mal à nossa saúde e ao meio ambiente, devido à quantidade de agrotóxicos que eles possuem.
Esses itens podem causar problemas digestivos, doenças neurológicas e degenerativas, como Mal de Parkinson e Alzheimer, inflamações, infertilidade, câncer entre outras. Para fugir dos agrotóxicos uma opção é aderir aos alimentos orgânicos."Eles cuidam do solo, da água, do meio ambiente e da saúde de quem os produz e consome".
Os produtos orgânicos são cultivados sem o uso de adubos sintéticos, principalmente nitrogênio, fósforo e potássio e sem o uso de agrotóxicos. A produção trata a propriedade rural como um organismo vivo, ou seja, cuida de todo o meio ambiente no entorno sem poluir mananciais e o solo e sem provocar erosão. "Orgânicos são cultivados em solos equilibrados e ricos em nutrientes. Isso beneficia a planta e, consequentemente, quem a consome".
Já os alimentos hidropônicos são aqueles cultivados em estufas e recebem adubos químicos dissolvidos que poluem a água com os resíduos do cultivo, principalmente com nitritos. "Essas substâncias provocam aumento do risco de câncer". 
Segundo levantamento da Anvisa os alimentos convencionais mais contaminados por agrotóxicos são o pimentão (92%), morango (64%), pepino (58%), alface (54%), abacaxi (33%), couve (32%), mamão (30%) e tomate (16%). E mesmo na lavagem com cloro ou vinagre para higienizar as verduras, frutas e legumes o agrotóxico não sai dos alimentos.
Para saber se o produto que você está levando para casa é realmente orgânico, fique atento se o mesmo possui o selo brasileiro determinado pela Lei dos Orgânicos ou pela declaração do produtor orgânico familiar. E não se deixe enganar! Nem todo alimento produzido sem agrotóxico é orgânico.
"Ele pode ser cultivado sem o uso de agrotóxico, mas se for usado com adubo sintético deixa de ser orgânico". "Para ser considerado orgânico, há diversas regras que o produtor rural precisa seguir e que vão além do não uso de adubos químicos e agrotóxicos. Alguns exemplos são o respeito ao meio ambiente, à legislação ambiental, condições dignas de trabalho, entre outras", completa. Alimentos orgânicos fazem bem à saúde por serem mais completos nutricionalmente, mais saborosos e ricos em alguns minerais como ferro, selênio e potássio do que os convencionais."Eles são benéficos à saúde também de quem os produz e manipula, por não haver risco de intoxicação nos alimentos orgânicos".
Nos supermercados já é possível encontrar uma grande variedade de alimentos orgânicos. Quanto menos aditivos químicos você consumir, melhor será a sua qualidade de vida!

sábado, 5 de abril de 2014

Entrevista com o Dr. José Carlos Souto

Texto da reportagem:

Bacon em uma dieta? Sim, isso existe e a gente foi investigar a fundo como funciona a LCHF, sigla para Low Carb, High Fat(pouco carboidrato, muita gordura). A dieta, ou estilo de vida, como as adeptas estão acostumadas a chamar, veio para revolucionar. A idéia é comer bastante gordura para emagrecer. Sim, gordura. Mas, vamos por partes.

HIGH LOW 
A dieta LCHF consiste em diminuir drasticamente o consumo de carboidratos e aumentar o consumo de gordura. Comece tirando o trigo da sua alimentação, você vai ver que você vai se sentir muito mais disposta, depois retire os grãos e o açúcar. Seu consumo diário de carboidratos não deve passar de 70 g se você quer emagrecer. Mas não adianta fazer uma dieta pobre em carboidratos e pobre em gorduras, isso vai fazer com que você se sinta fraca. Tem que ingerir gordura.“Ao contrário do que se imagina, não se trata de uma dieta de proteína; a quantidade de proteínas é adequada e normal. Se comemos poucos carboidratos, e comemos proteínas em quantidade normal, de onde virão as calorias para completar a necessidade diária? Das gorduras boas e naturais, presentes nos alimentos. Por isso low carb, high fat, explica José Souto, médico, autor do maior blog brasileiro sobre LCHF (com mais de 2 milhões de acessos) o lowcarb-paleo.blogspot.com.

Mas, é claro, não pode ser qualquer gordura. Não vai adiantar sair comendo fritura e gordura trans. A gordura da sua alimentação deve vir de ovos, castanhas, manteiga (não margarina), azeite extra-virgem, óleo de coco, leite de coco, abacate. “Sua glicose sanguínea é elevada quando você come carboidratos. Quando ela abaixa, seu corpo pede mais. Em uma dieta de baixo carboidrato, seus níveis de glicose sanguínea são estáveis”, explica Bruna Machado, dona do primeiro blog sobre o assunto no país, o Primal Brasil, e que já segue esse modelo há quatro anos.

DE VERDADE 
Outro ponto importante dessa dieta é que você deve excluir alimentos ruins da sua vida. Refrigerantes, salgadinhos, queijos processados e produtos light/diet. É importante consumir alimentos de verdade, sem rótulo. É claro que não dá para excluir os alimentos processados para sempre da sua vida, mas é importante priorizar carnes, ovos, verduras, vegetais.“Coma como a humanidade sempre comeu antes da epidemia de obesidade, antes que as pessoas passassem a ter medo da gordura e começassem a comer um monte de carboidratos em seu lugar, a coisa mais desastrosa que a saúde pública já viu”, esclarece Dr. Souto. “A dieta disponibiliza todos os nutrientes essenciais que qualquer ser humano necessita porque há grande e variado consumo de vegetais, carnes de todos os tipos e ovos. Os carboidratos não são nutrientes essenciais”, explica a nutricionista Alice Dalpicolli Rodrigues, que nada contra a corrente atual dos profissionais da sua área. “Até pouco tempo atrás eu também seguia a mesma linha da grande maioria dos profissionais. Mas me dei conta de que tinha algo errado nas estatísticas das últimas décadas que relacionam saúde e nutrição. Fui buscar compreender o porquê do grande aumento de obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares em uma era em que praticamente não se consome gordura e prioriza-se alimentos pouco calóricos, diet e light, farinhas e grãos integrais. Então mudei totalmente minha conduta”, explica a nutricionista.

PARA COMEÇAR 
Se você se interessou por essa dieta, é fácil, fácil começar. Só não pode ter medo das gorduras. Elas devem ocupar 70% do seu consumo diário. Se você deixar de consumi-las, vai se sentir fraca e sem energia. “Quando for ao supermercado, prefira os legumes, carnes, derivados do leite (não o leite em si)”, ensina Bruna. “Dá para fazer várias receitas com esses ingredientes que matam a vontade de comer as coisas proibidas.” Raquel Zucchi, dona do Instagram @raqueleatsfat _um dos mais legais de seguir se você quer fazer essa dieta, também dá a dica: “Para saber se a LCHF pode ser uma boa pra você: você come o que acha certo (pães integrais, cereais, muitas frutas), mas sente fome a cada três horas ou menos; sente vontade louca e incontrolável por doces, pães e outras besteiras; não aguenta mais comer frango feito na água e sem sal; detesta ter que comer barrinhas de cereal sem gosto, mas come porque já está com o estômago roncando mesmo tendo comido bastante no almoço.” Se identificou? Então você provavelmente vai se sentir mais saciada com essa dieta. Ou seja, não vai precisar fazer lanchinhos, contar os minutos para próxima refeição. É libertador. “Imagine você comendo um peito de frango bem sequinho e salada de alface no almoço. Isso seria low carb e low fat (dieta Dukan). Às 15 h da tarde você estaria morto de fome! Agora imagine-se comendo dois bifes acebolados com um ovo em cada um, acompanhado de vegetais na manteiga, e seguido de morangos com nata como sobremesa. Primeiro: é delicioso. Segundo, você não vai pensar em comida até a hora do jantar”, exemplifica o Dr. José Souto.

“BACONTENTE” 
Uma das coisas que mais atrai as pessoas a experimentar a LCHF é o fato de que o consumo de bacon é liberado. Sim, senhora. A gordura da carne é uma das “gorduras boas” e pode ser consumida à vontade. É claro, assim como a gente explicou, é melhor dar uma olhada no rótulo de produto: se contiver vários ingredientes que você não sabe nem pronunciar o nome, evite. Se o bacon for curado apenas no sal e um pouquinho de açúcar, está liberado.“Você pode comer bacon quase que à vontade. A melhor parte do hambúrguer, que é a carne, queijo e o bacon, você pode comer. Você não passa vontade, são comidas muito saborosas”, defende Bruna Machado. E é verdade. Nada de ficar passando vontade quando seus amigos estão num churrasco: a maioria das coisas é liberada pra você. Isso quer dizer que você nunca mais vai poder comer um pãozinho ou tomar uma cerveja na vida? Claro que não. Existe um método chamado 85:15 que sugere que se durante 15% do seu tempo você sair da dieta, não tem problema. Isso, por semana, dá três refeições. “A ideia da dieta não é, de maneira nenhuma, viver nela 100% do tempo. Até porque assim seria uma prisão. Alimentando-se no modelo da dieta a maior parte do tempo e se permitindo poucas refeições fora da dieta, já obterá ótimos benefícios”, explica a nutricionista Alice. É claro que, depois de excluir alguns alimentos da sua rotina, eles começam a te fazer muito mal. “Eu pessoalmente quando faço refeições que têm ingredientes fora do que costumo comer, prefiro que não envolvam trigo (nunca tive problemas com ele, mas hoje quando consumo me faz mal). Mas cada organismo reage diferente”, conta Raquel Zucchi.
 
ESCOLHAS
Se você quer começar a LCHF, priorize as carnes orgânicas. Isso porque o gado que se alimenta de pasto, não de grãos, tem uma qualidade melhor de gordura. “Mas, se não tiver como, você já vai estar muito melhor que muita gente”, brinca Bruna. A mesma coisa dos ovos: prefira os caipiras, que vêm de galinhas que são criadas soltas. Mas, e quem come fora todo dia? “É um risco, mas é minha vida. Eu tento buscar as melhores opções. Carnes que são sejam feitas com molho, prefiro as grelhadas. Nos restaurantes sempre tem salada, legumes. É muito fácil”, ensina Bruna, que emagreceu 6,5 kg desde que começou a dieta, quatro anos atrás. Bruna também ensinou a gente que o ideal é se focar nas duas primeiras semanas da LCHF para que o corpo comece a entender que a gordura agora é sua fonte principal de energia. Assim que virar essa chave, você vai começar a perder peso e as gorduras localizadas vão sumir, já que o corpo não diferencia sua gordura e aquela que você está consumindo. Então a dica é: siga o modelo por duas ou três semanas sem sair da linha. “Basta cortar os carboidratos e perder o medo das gorduras”, finaliza Dr. Souto.